Restaurante Terra Mãe

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Estivemos a almoçar neste restaurante num domingo, ficámos na sala contígua à cozinha existindo um vidro grande para a mesma e que dá bem para apreciar a dedicação e profissionalismo da equipa de cozinheiras e cozinheiros, a casa esteve cheia, nas duas salas, na nossa, na do meio com a grande garrafeira vidrada numa longa parede, e no balcão junto à entrada não vimos nenhum comensal (quando entrámos e quando saímos).
Cesto de bom pão com grande variedade, pão escuro com passas bom, pão, broas, ...
Tostas de pão de centeio numa tapinha, muito bom para acompanhar a manteiga. A não perder.
Pasta de azeitona divinal, excelente sabor e textura. Manteiga com ervas aromáticas e alho, óptima. Patê suave, quase espuma, de atum com salsa, muito saboroso. A não perder.
Copo de vinho branco do douro, boa estrutura e um pouco seco, mas muito bom.
Copo de vinho branco das barrada volúpia, bom com toque de gaseificado e fim de boca mineral.
Entradas:
Gambas com massa frita e molho agridoce, óptimas. O molho agridoce muito equilibrado e a combinar na perfeição com as gambas. As ambas carnudas e com óptima textura e envoltas numa massa muito fina aos fios e frita, uma maravilha.
A não perder.
Folhados de aves, muito bom. Uma massa folhada excelente com um recheio de carne de aves e um creme envolvente tudo ide óptimo sabor, uma delícia. A não perder.
Prato:
Pedimos para repartirem em dois pratos uma dose de corvina com risotto de espargos verdes. Vieram dizer-nos que não tinham corvina mas sim robalo e que poderiam fazê-lo com o risotto, e assim foi e muito bem escolhido.
Robalo com risos de espargos verdes, divinal. O robalo cozinhado no ponto certo, a pele a separar-se do seu lombo com estrema facilidade, o lombo húmido por dentro e a lascar de óptimo sabor. O risotto então estava um primor, uma maravilha, o arroz no ponto certo a trincar-se um pouco a sua envolvente de óptimo sabor, os espargos verdes também no ponto de trincar ligeiramente e de sabor maravilhoso. O risotto estava simplesmente perfeito. Ainda um pouco de caviar que fazia uma combinação de sabor excepcional. A não perder.
Sobremesa:
Pudim abade de priscos com gelado de tangerina, uma maravilha. O pudim de óptima textura e sabor como se quer de um pudim abade de priscos, e não estava com açúcar em excesso o que por vezes o torna um pouco enjoativo, o gelado de tangerina estava divinal de cremosidade e sabor, uma perfeição. Ainda uns bons frutos vermelhos e uns pedacinhos de biscoito de amêndoas óptimo. Sobremesa mesmo divinal. A não perder.
Terminámos com dois bons cafés bellissimo.
Por esta memorável refeição para duas pessoas pagámos 54,5€.
Este restaurante deixou-nos vontade de regressar rápido pois há sobremesas como a pinacolada a chamarem-nos, e vimos sair vários pratos de carne todos com óptimo aspecto.

Localização em São João de Ver:

Restaurante Mesa com Tradição

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Estivemos a almoçar neste restaurante agora num sábado e a casa esteve novamente cheia. A outra visita ao almoço de um dia de semana foi de uma refeição de menu do dia de umas óptimas tripas à moda do porto, desta vez queríamos experimentar uma das especialidades da casa, vitela de comer à colher, apesar de haver dois pratos do dia, um de peixe pescada à Zé do pipo (pelo que vimos com muito bom aspecto), e outro de carne arroz de entremeada (do que vimos também com muito bom aspecto).
A casa tem duas salas tendo da outra vez ficado numa e agora na do lado da entrada. Tivemos sorte ao chegar antes das 13 horas pois somente esperámos cerca de um ou dois minutos para nos sentarmos na nossa mesa; chegámos sem marcação.
Ao não haver vinho a copo pedimos um vinho tinto maduro da região do douro, em meia garrafa, Cabeça do Pote, vinho regional do douro, 2016 (Mateus & Sequeira vinhos), que se veio a revelar muito equilibrado e a combinar muito bem com o prato de carne pedido. Bom vinho.
Boa broa de avintes bem saborosa. A não perder.
Bom pão tipo bijou ou pequenas carcaça.
Manteiga com ervas aromáticas muito boa, excelente sabor. A não perder.
Ao pedirmos uma dose de vitela de comer à colher foi-nos dito que demoraria uns 20 minutos por isso pedimos uns bolinhos de bacalhau de entrada.
Entrada:
Bolinhos de bacalhau, excelentes. Acabados de fritar e bem quentes, com boa fritura e recheio com bom bacalhau às lascas e batata desfeita e salsa, muito saborosos. Ainda um pouco de compota de tomate com vinagre balsâmico muito agradável e de óptimo sabor a combinar bem com os bons bolinhos de bacalhau. A não perder.
Prato:
Vitela de comer à colher, divinal. Uma dose é muito bem servida e no nosso caso dá bem para três ou mais pessoas. Como estava óptima servimo-nos duas vezes, e bem, e ainda levámos para o jantar um dos cinco bons pedaços de vitela que não tinham osso.
A acompanhar um arroz branco solto muito bom e saboroso, que só provei pois era impossível comer tanto.
A carne em cinco pedaços grandes que deve ter estado em vinho tinto, e esteve a cozinhar em lume brando 24 horas, desfaz-se, basta chegar-lhe o garfo e puxá-la um pouco para separar a mesma, muito macia e a sair aos "fios" e com óptimo sabor, uma delícia.
Vinha ainda com dois tomates cherry e umas rodelas de boa laranja todos bons mas o adicional excepcional, e que comemos todo, foi as couves, cozidas e salteadas, com alheira e feijão branco, uma combinação na perfeição de macieza e sabor divinal.
A não perder.
Depois de nos deliciarmos com tão requintado e delicioso manjar já não houve espaço para sobremesa.
Terminámos com dois bons cafés Beira Douro.
Ofereceram-nos um copinho de aguardente de bagaço com mel e canela que é muito boa, seria ainda melhor se estivesse gelada pois faria de um bom digestivo para acalmar o estômago após repasto tão bom.
Por esta refeição memorável para duas pessoas pagámos 34,2€.
Vimos ainda sair para uma mesa uma outra especialidade que nos obriga a voltar em breve, joelho de porco com óptimo aspecto e com o acompanhamento num tacho de ferro de três pés, um arroz de grelos e salpicão que devem também ser memoráveis. Disseram-nos ainda que outra especialidade é o bacalhau com broa e grelos.

***

Nestes tempos de covid (Setembro de 2021) cada vez mais sentimos necessidade de ao sair para uma refeição em restaurantes ir a casas já conhecidas e de garantida boa comida. Assim voltámos à Mesa com Tradição tendo telefonado a marcar mesa na esplanada para almoço de dia de semana. A casa bem composta de clientes quer na sala interior quer na esplanada, estando as mesas afastadas umas das outras. Ao chegar agradou-nos o cuidado da casa, numa porta para atender os clientes de take away, e na outra fechada, com campainha, para quem vem para uma refeição no restaurante.

Pão muito bom (pequenas padas macias), e uma broa de Avintes antiga, menos húmida mas muito saborosa. Tostas normais. Ainda uma excelente manteiga de alho da casa, uma perdição. A não perder a broa de Avintes e a manteiga de alho.

De bebida pedimos uma jarrinha de meio litro de sangria de frutos vermelhos, óptima. Muito bem feita e saborosa esta sangria de espumante com frutos vermelhos. A não perder.

Pedimos uma entrada para os dois:

Tomate coração de boi, presunto e figos, bom. O tomate coração de boi bom mas não dos melhores, faltava um pouco de sabor ou deveria estar um pouco mais maduro. O Presunto fatiado fino mas um pouco salgado. Os figos óptimos muito saborosos e doces, permitiram fazer o contraste com o salgado do presunto. Ainda nozes, rúcula e um vinagre balsâmico. Salada bem agradável para entrada.

Prato:

Pedimos uma dose para ser dividida por dois. Arroz caldoso de robalo, mexilhão e camarão, excelente. O arroz e seu molho divinais em tempero, sabor e equilíbrio, tão bom que comemos todo. O mexilhão bem saboroso já sem casca e no ponto de sua húmidade. O camarão também muito bom, saboroso e bem cozinhado, vinha com casca, ao ser descascado um lombo de camarão tenro e muito saboroso a trincar um pouco. O robalo, tendo sido grelhado, de óptima feitura, a lascar, com a sua húmidade interna, muito branco e saboroso, óptimo.

Este arroz caldoso estava umas maravilha. A não perder.

De sobremesa pedimos um toucinho do céu para partilhar:

O toucinho do céu divinal. O bolo alto mas tão bom, com o ponto de açúcar correcto, com um pouco de gila, os ovos no ponto, a amêndoa picada a trincar de óptimo sabor e textura, o bolo tão bem cozinhado, uma perdição. A não perder.

Vieram ainda dois cafés Beira Douro muito bons.

Por esta refeição de plena satisfação para duas pessoas pagámos 39€.

Ainda não foi desta que provámos o joelho de porco nem o bacalhau. Mas também há mais especialidades que nos atraem. Temos de voltar em breve, e esta casa de óptima gastronomia e simpatia merece estar sempre bem composta de comensais.

Localização em Avintes:

Restaurante Sisudo

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Estivemos a almoçar nesta casa numa sexta-feira e a casa encheu (dois grandes grupos de estrangeiros fizeram quase meia casa). Ao almoço dos dias de semana há menu com um prato de peixe e outro de carne à escolha. Ainda há na carta petiscos ou pratos da mesma.
Uma garrafa de água grande natural e sem gás.
Uma imperial.
Bom pão, saboroso, macio e guloso.
Boas azeitonas bem temperadas e saborosas.
Um queijinho de nisa de massa mole bom e saboroso.
Três sopas de abóbora e gengibre, boa. A sopa sem batata, bem saborosa com uns pedacinhos de abóbora a trincar e o toque óptimo do gengibre.
Uma dose de camarão frito ao alho, muito bom. Os camarões grandes e carnudos bem saborosos, vêm com um molho de alho e limão. Muito bom.
Duas doses de carapau assado com molho à espanhola, bom. O molho à espanhola veio já no prato. Devíamos ter pedido o mesmo numa molheira e assim púnhamos o molho na quantidade que quiséssemos. Os carapaus grandes, frescos e bem grelhados,  a acompanharem bem com o molho de toque certo de vinagre e cebola roxa, bem saboroso. As batatas cozidas boas e saborosas com o molho.
Sobremesa:
Uma dose de merengado de limão, divinal. A tarte tinha sido feita no dia anterior o que deixou o merengado já mais compacto mas a base de bolacha e o creme de limão são excelentes de sabor e textura, o açúcar não está em excesso e no creme o ponto do sabor de limão está perfeito, uma perfeição o acerto de sabores e açúcar. A não perder.
Dois bons cafés.
Por esta deliciosa refeição para três pessoas pagámos 37,5€.
Um único reparo no tempo de espera no serviço após termos terminado os pratos. Até virem tirar os pratos e pedirmos a sobremesa o tempo de espera foi largo.
Vimos que há umas batatas douradas, com fritura final, que devem ser muito boas pois vários clientes pediram. A tempura de camarão apresentava uma óptima fritura o mesmo dizendo-se dos peixinhos da horta. Parece que há um pão frito que é uma especialidade e o seu aspecto também muito bom. Isto do que vimos ir para mesas ao lado.
Uma casa de boa comida onde as pessoas se sentem bem.

Localização em Almoçageme:

Restaurante Taberna Oporto

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Estivemos a almoçar neste restaurante numa quinta-feira, casa cheia.
Bom pão.
Azeitonas saborosas.
Uma garrafa de água.
Uma imperial.
Um panaché.
Um bacalhau à brás, bom. A acompanhar salada de alface com cebola, O bacalhau à Brás bom e saboroso com lascas de bacalhau bem integradas na batata frita palha e os ovos.
Alheira com grelos, bom. Uma alheira sem a tripa e depois frita, saborosa e bem frita. A acompanhar grelos saborosos, batatas fritas com pouco sal e sal à parte para quem pretenda e um ovo estrelado. 
Petinga com arroz de feijão, muito bom. A petinga muito fresca, bem frita e branca por dentro de óptimo sabor. O arroz de feijão com bom molho e muito bem temperado, com o arroz no ponto certo o feijão macio e pedacinhos de chouriço, uma delícia à medida que se come. A não perder.
Sobremesa:
Milfolhas com doce de ovos, muito bom. A massa folhada muito boa e o recheio de doce de ovos também de óptimo sabor, doce de ovos um pouco açucarado. A não perder.
Dois bons cafés.
Por esta saborosa refeição para três pessoas pagámos 33,5€.
Uma casa de boa comida e bem receber para visitar de vez em quando ao almoço.

Localização em Carcavelos (a localização no google está um pouco errada, é do lado oposto ao marcado e um pouco mais à frente):

Restaurante 1000 Fronteiras

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Estivemos a almoçar neste restaurante num domingo do início de outubro de 2018. A casa se não encheu mas esteve quase cheia.
A descoberta deste restaurante tem uma história por detrás. Talvez lá para março de 2018 voltámos mais uma vez a um café em Carcavelos que tem uns bons bolo mas, para nós mais importante, tem um café muito bom, café Nata. Em conversa com o casal dono do café, ficámos a falar com o dono um Romeno que já está há uns anos em Portugal, e que nos disse a certa altura que para ele comer bem era a comida cozinhada pelo seu irmão. O seu irmão que veio também para Portugal tirou curso em escola de hotelaria de cozinheiro e já trabalhou em vários restaurantes de hotéis de cinco estrelas, tendo passado por Amesterdão, pelo algarve e por outros locais. Há cerca de dois anos abriu um restaurante no concelho de Vila do Conde que é o 1000 Fronteiras, tendo o seu irmão dado-nos o seu nome. 
Dado conhecermos bem Vila do Conde e gostarmos bastante da cidade ficámos de na primeira oportunidade irmos conhecer o restaurante pois o orgulho no irmão e na sua forma de cozinhar do chef deixou-nos com uma boa impressão e que iríamos gostar.
De bebidas pedimos duas sangrias no copo, ambas de espumante e uma de melão muito boa e fresca e outra de frutos vermelhos, muito boa de sabor e com os frutos vermelhos no copo, morango, framboesa, ... Também há sangria a jarro mas para nós era muita quantidade, e parece que nesse caso o teor a álcool é um pouco superior. A não perder.
Entrada:
Amêijoas à bulhão pato, muito boas. Uma dose bem generosa de boas amêijoas pequenas/médias mas bem carnudas, todas muito frescas, aberta e sem areia, de óptimo sabor e com o molho à bulhão pato bem saboroso a pedir o pão tostado para ser molhado e apreciado. A não perder.
Pratos:
Risotto de espargos e cogumelos, divinal. O risotto de óptimo sabor e textura, o arroz no ponto de trinca um pouco, o creme envolvente do arroz com o toque certo de queijo, nem muito nem pouco deixando-se saborear sem sobressair, os espargos a trincar e muitos saborosos assim como os pedaços de bons cogumelos. Tão bom que não resistimos a comer todo. A não perder.
Filetes de robalo com legumes salteados, muito bom. Os filetes de robalo muito bem cozinhados com o seu interior húmido e a desprender-se da pele do peixe facilmente e de óptimo sabor. Ainda uns pedacinhos de legumes crus bem saborosos, tomate, cebola, pimento. Os legumes salteados quentes e bem saborosos e a trincar, muito saborosos, brócolos, couve flor, cenoura, cogumelos. Muito bom.
Acabámos por terminar esta deliciosa refeição com dois bons cafés Nata, o mesmo do café de Carcavelos. Em conversa com o chef e dono do restaurante ficámos a saber que o seu irmão fechou o café em Carcavelos e que o vai trespassar ao dono dos cafés Nata.
Por esta excelente refeição para duas pessoas pagámos 40,7€.
Ficámos também a saber que o restaurante fecha para férias logo na semana a seguir a aí termos estado e que deverá reabrir para 23 de Outubro. Férias merecidas, e com a reabertura nova carta do chef, e esperamos voltar em breve.
Deu para reparar que há muitas pessoa que vão ali a seguir ao almoço tomar um bom café ou estar um pouco à conversa e tomar uma bebida na sua agradável esplanada. Aqui está um restaurante que merece ser bem mais conhecido por um maior número de pessoas pois o seu nível gastronómico é muito bom e o serviço iço efectuado por uma equipa jovem e que tem gosto no que faz.

Localização em Touguinha (É mesmo na rotunda de acesso à autoestrada (no mapa da google não está no local certo)):

Restaurante Bar Martínez (Casa Zapateiro)

A sua localização poderá ser vista no mapa abaixo apresentado.

Após alguma pesquisa na internet esta casa mostrava-se como uma casa de óptima comida tradicional das Astúrias e ao mesmo tempo comida de bom peixe e após o almoço verificámos estar na presença de um restaurante de excelência. 
Num sábado em que a chuva estava agendada para aparecer após as 11:30 horas deu para darmos umas voltas da parte da manhã em Ribadeo e depois pegarmos no carro e cruzarmos o rio Eo para a Astúria. Já perto de Tapia de Casariego em vez de irmos visitar o que já conhecíamos de outras viagens fomos um pouco para o interior. Quase à entrada de La Roda fomos a uma panificadora, fábrica de bom pão e de uma boa tarte de queijo. E depois fomos ver o restaurante para tomar um cortado. Entrámos e fomos bem recebidos pelo dono, pessoa educada, e que nos disse que funcionava com dois turnos de marcação um para as 14horas e o outro para as 15:15horas. O primeiro estava repleto tendo somente uma vaga para dois lugares que nós tomámos logo.
Este restaurante funciona com um menu, cerca de seis entradas à escolha, outros seis pratos, e outras seis sobremesas. Tudo incluído, mesmo bebidas e café, por 16€ por pessoa ao sábado e domingo, e aos dias de semana o menu por 12€.

Fomos dar um passeio até Navia, e ao chegarmos aí cerca das 11:30 horas, como previsto começou a chover e bem. Andámos a passear pela cidade e por zona vizinha e dado estar a chover regressámos para almoço cerca das 13:30 horas, anterior às 14 horas da nossa reserva de mesa.

Entrámos e já havia um grupo de homens junto ao balcão a tomar uma bebida e a comer umas tapas, antes de se sentarem à mesa. Nós tivemos de esperar um pouco pois um casal estava a acabar de almoçar na que iria ser a nossa mesa. Provámos uma excelente tapa de empanada de bonito. A massa da empanada muito boa de sabor e com o recheio de bonito bem húmido e saboroso, uma empanada acabada de fazer e óptima. Ficámos logo com boa referência para a refeição que iriamos ter.
A casa esteve cheia.

Bom pão, bem cozido e guloso.
Pedimos copo de vinho branco Ribeiro, tendo o senhor aberto uma garrafa para a nossa mesa.
Entrada:

Fabada asturiana, óptima. O feijão tão macio e delicioso, uma maravilha, num caldo muito saboroso mas suave, ainda uma morcela de óptimo sabor e um chouriço também muito bom, ligeiramente picante mas que combinou na perfeição com o caldo, e ainda umas fatias de carne fumada esta um pouco mais salgada. Uma maravilha de sabores e textura que tem de ser cozinhada por mão de mestre, uma Senhora que apareceu uma ou duas vezes na sala. A não perder.
Sopa de peixe, muito boa. Um caldo de peixe muito saboroso, com bons pedaços de peixe bem saboroso, e pedaços de marisco com casca, pernas de lavagante e gambas. Daquelas sopas que vem numa terrina e que nos dá vontade de repetir várias vezes. A não perder.
Prato:
Merluza a la plancha, divinal. A pescada tão fresca e branca por dentro e com o ponto de grelha de excelência, o peixe a lascar e húmido por dentro. O sabor da pescada óptimo com uns pedaçinhos de alho picado por cima. Para uma cozinheira de mão cheia que grelha a pescada tão bem que nem muitos chefes o conseguem a este nível. A acompanhar umas batatas cozidas de óptima qualidade, excelente sabor, e a sua cozedura também no ponto. Ainda uma maionese acabada de fazer divinal de sabor e com uma cor amarelada devido às gemas do ovo de galinha do campo. A não perder.
Numa mesa ao lado com um grupo de senhoras deliciavam-se com o almoço e uma das senhoras várias vezes felicitou o dono pelas maravilhas gastronómicas da casa.
Sobremesa:
Flan de queso, divinal. Este pudim de queijo tinha uma excelente textura e um sabor tão afinado do toque de queijo que qualquer bom restaurante daria muito por ter um igual. A não perder.

Ainda vi sair para uma outra mesa um arroz de leite com óptimo aspecto e com canela por cima, certamente uma escolha também a não perder. E as carnes que vimos irem para outra mesa tinham um aspecto óptimo quer de terem sido bem grelhadas, estando brilhantes e mostrando que estavam bem com os seus sucos internos, estando também muito bem cortadas.
Terminámos com dois bons cortados, café com pingo de leite.
Ainda nos ofereceram um bom orujo, aguardente de bagaço forte do teor de álcool mas macia na sua estrutura de aguardente, e estando gelada era um bom digestivo.
Por esta divinal refeição para duas pessoas pagámos 32€.
Esta foi uma daquelas descobertas memoráveis, onde se come divinalmente comida tradicional Asturiana, e em que a cozinheira trata os bons produtos de forma acertada dando-lhes um toque de mestre. Voltava já hoje se fosse perto.

Localização em La Roda: