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Estivemos a jantar neste restaurante numa quarta-feira, com marcação prévia de mesa. A casa esteve bem composta, com a parte interior não cheia mas a sala envidraçada completa. O local do restaurante recorda-me a minha infância quando vivi dois anos em Campo de Ourique, sendo o mesmo local onde estavam os Correios. Já desde a abertura deste restaurante tinha a ideia de o visitar, no entanto, o tempo passava e não o fiz. Deu para reparar que as mesas estão um pouco umas em cima das outras faltando privacidade durante a refeição, talvez a razão para se chamar tasca.
Um copo de vinho branco maduro Laureano, agradável.
Um copo de vinho tinto maduro do douro Churchill, bom com boa estrutura e completo na boca.
Couvert:
Pão e broa bons.
Boas azeitonas carnudas e saborosas.
Patê agradável mas de conserva.
Queijo de ovelha, de entorna, muito bom. A não perder.
Dois croquetes de carne com amendoim, muito bons. Uns bons croquetes de carne, coma mesma bem picada e saborosa, e com boa fritura, e os pedacinhos de amendoim chocantes no exterior a darem-lhe um óptimo toque de sabor e diferenciador. A não perder.
Entrada:
Uma dose de berbigão no tacho, muito bom.
Um molho saboroso com o toque do vinho branco e com uma cebola branca e muito saborosa. O berbigão cozinhado no seu ponto adequado, cozido ao vapor que abriu os mesmos, com bom berbigão carnudo e no ponto de cozedura que deixou de acabar de estar cru, dando-lhe óptimo sabor. De realçar alguns berbigões que não estavam abertos, e assim ficaram e a existência, felizmente de poucos, alguns berbigões com areia.
Estivemos a jantar neste restaurante numa quarta-feira, com marcação prévia de mesa. A casa esteve bem composta, com a parte interior não cheia mas a sala envidraçada completa. O local do restaurante recorda-me a minha infância quando vivi dois anos em Campo de Ourique, sendo o mesmo local onde estavam os Correios. Já desde a abertura deste restaurante tinha a ideia de o visitar, no entanto, o tempo passava e não o fiz. Deu para reparar que as mesas estão um pouco umas em cima das outras faltando privacidade durante a refeição, talvez a razão para se chamar tasca.
Um copo de vinho branco maduro Laureano, agradável.
Um copo de vinho tinto maduro do douro Churchill, bom com boa estrutura e completo na boca.
Couvert:
Pão e broa bons.
Boas azeitonas carnudas e saborosas.
Patê agradável mas de conserva.
Queijo de ovelha, de entorna, muito bom. A não perder.
Dois croquetes de carne com amendoim, muito bons. Uns bons croquetes de carne, coma mesma bem picada e saborosa, e com boa fritura, e os pedacinhos de amendoim chocantes no exterior a darem-lhe um óptimo toque de sabor e diferenciador. A não perder.
Entrada:
Uma dose de berbigão no tacho, muito bom.
Um molho saboroso com o toque do vinho branco e com uma cebola branca e muito saborosa. O berbigão cozinhado no seu ponto adequado, cozido ao vapor que abriu os mesmos, com bom berbigão carnudo e no ponto de cozedura que deixou de acabar de estar cru, dando-lhe óptimo sabor. De realçar alguns berbigões que não estavam abertos, e assim ficaram e a existência, felizmente de poucos, alguns berbigões com areia.
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Pratos:
Atum com batata doce, muito bom. O atum em dois bifes cortados relativamente finos, grelhados no ponto, muito saboroso. O atum bom e bem tratado na cozinha. A acompanhar uma boa batata doce talvez um pouco cozinhada demais, quase a desfazer-se, mas de óptimo sabor. Ainda a acompanhar um creme de legumes entre eles um pouco de tomate muito saboroso e delicioso, talvez o que mais realçou no prato.
Raia confitada, bom peixe mas a falhar na cozedura, com o interior cru.
Ao pedir a raia perguntei qual o acompanhamento, ao saber que era puré de batata pedi antes legumes salteados. Terá sido esse o erro? Não creio. Na realidade a raia confiada chegou bem quente com umas alcaparras e alho por cima e um pouco de azeite no prato. Ao retirar um pouco da raia da sua extremidade a mesma saiu a lascar destacando-se facilmente da cartilagem da raia. Ao provar a raia estava muito boa de sabor e condimento. No entanto, não foi preciso avançar muito para ver que a raia não se desprendia da sua cartilagem e que uma grande parte da mesma estava crua, tornando o seu sabor enjoativo e estragando o prato. Os legumes salteados chegaram bem quentes, e ao provar logo pareceram bem bons, no entanto, ao arrefecer realçou a gordura em quantidade e o bom sabor desapareceu, tendo cogumelos, pedacinhos de pimento vermelho e de courgette.
Após termos comido a entrada tivemos um tempo de espera grande pelos partos tendo até perguntado se os pratos estavam quase a sair. Foi-nos dito que a raia era alta e que o seu tempo de cozedura era maior e justificava a espera. Na realidade pareceu-me que a raia ainda devia estar congelada e por isso quando foi cozinhada o seu interior ficou cru, não teria sido melhor dizerem de início que nesse dia a raia não estava disponível para pedido, sugerindo outro prato?
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Sobremesas:
Creme queimado, sofrível. O creme queimado veio numa tacinha de barro, fazendo lembrar os que se compram já feitos. De realçar o açúcar queimado, por cima, no ponto e bom. No entanto o creme, talvez por ter natas, tinha um sabor desinteressante, não se aproximando de um bom leite creme nem de um bom creme catalão. Escolha errada.
Mousse de chocolate caramelizada com noz e ginja, muito boa. A mousse de chocolate cremosa boa e saborosa sem ser excelente no entanto as nozes caramelizadas por cima dão-lhe um óptimo toque e combinam muito bem com a mousse. Talvez pudessem também ter nozes caramelizadas no interior da mousse, e no fundo do copo a ginja óptima bem como o seu doce a combinar excepcionalmente com a mousse. A não perder.
Terminámos com um café delta bom.
Por esta refeição para duas pessoas pagámos 73,3€.
Esperávamos mais e ausência de falhas como aconteceram.
Lisboa e Porto estão cheios de turistas, e os mesmo são uma grande parte dos clientes dos restaurantes destas cidades, e a nossa experiência diz-nos que os restaurantes com muitos turistas têm tendência a perder qualidade quer gastronómica quer de serviço. Quer no Porto quer em Lisboa já verificámos situações destas ultimamente e que nos fazem lembrar situações idênticas passadas há alguns anos em locais turísticos de Espanha como em Marbella e em Nerja.
Localização em Lisboa:
Creme queimado, sofrível. O creme queimado veio numa tacinha de barro, fazendo lembrar os que se compram já feitos. De realçar o açúcar queimado, por cima, no ponto e bom. No entanto o creme, talvez por ter natas, tinha um sabor desinteressante, não se aproximando de um bom leite creme nem de um bom creme catalão. Escolha errada.
Mousse de chocolate caramelizada com noz e ginja, muito boa. A mousse de chocolate cremosa boa e saborosa sem ser excelente no entanto as nozes caramelizadas por cima dão-lhe um óptimo toque e combinam muito bem com a mousse. Talvez pudessem também ter nozes caramelizadas no interior da mousse, e no fundo do copo a ginja óptima bem como o seu doce a combinar excepcionalmente com a mousse. A não perder.
Terminámos com um café delta bom.
Por esta refeição para duas pessoas pagámos 73,3€.
Esperávamos mais e ausência de falhas como aconteceram.
Lisboa e Porto estão cheios de turistas, e os mesmo são uma grande parte dos clientes dos restaurantes destas cidades, e a nossa experiência diz-nos que os restaurantes com muitos turistas têm tendência a perder qualidade quer gastronómica quer de serviço. Quer no Porto quer em Lisboa já verificámos situações destas ultimamente e que nos fazem lembrar situações idênticas passadas há alguns anos em locais turísticos de Espanha como em Marbella e em Nerja.
Localização em Lisboa:
