Restaurante Herdade das Servas

Ao carregar no cartão de visita do restaurante acede directamente à sua página de facebook. Aí terá todas as informações sobre horário e localização.

Estivemos a almoçar neste restaurante numa sexta-feira, tendo marcado mesa antes, e a casa esteve quase a meio. No sábado seguinte para o almoço já não havia disponibilidade, sendo recomendado marcar mesa na próxima visita.
Conhecíamos e visitámos várias vezes o restaurante São Rosas em Estremoz, que já fechou, mas que era um dos nossos preferidos quer pela excelência da sua comida alentejano quer pelo excelente serviço. Ao saber mos que parte da equipa do São Rosas se encontra agora neste restaurante estávamos certos que a nossa refeição seria de excelência, como foi.
Também já desses tempos conhecíamos vinhos da Herdade das Servas que tão eram do nosso agrado.
Uma garrafa de água carvalhelhos sem gás.
Um copo de vinho branco maduro, da Herdade das Servas, colheita selecionada, com as seguintes castas, Roupeiro (35%), Viognier (30%), Verdelho (20%) e Sauvignon blanc (15%), muito bom, um vinho frutado com uma composição de boca excelente. A não perder.
Um copo de vinho tinto maduro, da Herdade das Servas, colheita seleccionada, com as seguintes cascas, Alicante Bouschet (40% ), Touriga nacional (30%), Cabernet Sauvignon (20%) e Trincadeira (10%), muito bom, boa estrutra e bom fim de boca. A não perder.
Pão alentejano fatiado óptimo, sabor e textura. A não perder.
Manteiga e manteiga com presunto, ambas excelentes de sabor. A não perder.
Um queijinho de ovelha curado um pouco salgado, com sabor óptimo e bem apurado. A não perder para quem lhe agrade queijos secos um pouco salgados.

Entrada:
Ovos com espargos verdes, divinal. Uns ovos mexidos bem húmidos muito saborosos, com uns espargos verdes muito macios e saborosos. Ainda umas fatias de um chouriço muito saboroso e um toque algures do sabor da hortelã. Ainda umas azeitonas muito saborosas. A não perder.

Pratos:
Perdiz à Glória, óptima. A perdiz muito bem cozinhada e saborosa e de carne de caça selvagem. umas batatas com pele muito saborosas e umas rodelas de laranja muito saborosa e com bastante sumo. 
A acompanhar uns legumes salteados, todos de deliciosos sabor com a cozedura no ponto de ainda ter um toque de trincar, uma maravilha.
Ainda um esparregado excepcional, de textura óptima e sabor divinal dos legumes, uma delícia.
A não perder.

Chispe assado no forno, maravilhoso. O chispe cozinhado maravilhosamente, a sua carne interior muito macia e a desprender-se do osso com o garfo, a sua gordura que lhe dá um óptimo sabor, e a pele quebradiça e a trincar-se e a libertar um sabor excelente. As rodelas de laranja, com óptimo sabor e sumo a acompanharem bem a gordura do prato. Uma perdição de prato.
A acompanhar umas boas batatas fritas às rodelas (lembro-me das finíssimas do São Rosas que me pareceram um pouco superiores). Ainda umas cenouras à temperatura ambiente, temperadas com alho, coentros e um toque de bom azeite que têm um sabor excepcional. O que menos me agradou foram os pickles mas compreendo que há quem goste e sirvam para quebrar um pouco a gordura do chispe.
A não perder.

Sobremesa:
A minha sobremesa preferido do São Rosas era o pudim de água, divinal. Agora pedimos um pudim da herdade das servas que ainda consegue ser superior. Ao pudim de água já excelente foi acrescentado coco, a base de um bolo de coco divinal combina na perfeição com o pudim de água. A não perder. Talvez seja pouco dizer a não perder, deve ser é obrigatório fazer kms para ir comer este pudim na Herdade das Servas.

Terminámos a refeição com dois bons cafés Illy. Que vinha com uma pequena bola de chocolate negro envolta em coco ralado, muito boa, e pouco açucarada.
Por esta divinal refeição para duas pessoas pagámos 68,55€.
A cozinha tradicional alentejano é aqui tão bem executada que nos chama para novas visitas, e ainda por cima a carta é extensa. As saudades que tenho de uma boa açorda à alentejano, ou de carne de porco à alentejano com amêijoas, ou uns pezinhos de coentrada, ou uma sopa de cação, ou uma sopa de tomate, ou ... E o restaurante da Herdade das Servas tem todos estes pratos. Ah e agora que vamos entrar na época das túberas (tão boas que eram no São Rosas) e também têm.

Localização em Estremoz (arredores):

Restaurante Papi & Lobster

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Estivemos a almoçar neste restaurante numa quarta-feira, havendo algumas mesas ocupadas. O espaço é grande, uma sala interior grande e ampla, e um espaço bem agradável junto à entrada com um balcão com lugares e ainda lugares em mesas. A decoração engraçada e o atendimento correcto quer do dono quer dos funcionários. A localização, junto ao largo de Alcântara, onde há vários restaurantes e vimos que todos estavam com poucos clientes. Esta casa merece ter mais clientes, mas na realidade o largo de Alcântara já não é o que era e também não é ponto de peregrinação dos turistas que visitam Lisboa. Ao passarmos depois pela LX factory vimos um mar de estrangeiros e os restaurantes cheios dos mesmos. Na realidade a crise e austeridade a que os Portugueses estão sujeitos continua aí e somente onde há muitos estrangeiros, turistas, essa realidade fica difusa.

Neste restaurante Italiano há também bons produtos nacionais, um bom vinho tinto alentejano e o bom café delta também alentejano.

Dois copos de vinho tinto maduro do alentejo, Plansel selecta, muito bom (uma herdade pertencente a Alemães a produzir muito bons vinhos alentejanos). O vinho com boa estrutura fica muito bom após um pouco de tempo a respirar, equilibrado e com bom fim de boca.
Fatias de bom pão quente.
Azeite com vinagre balsâmico, bom.
Azeitonas carnudas, maduras e saborosas, boas.
Uma cebola marinada num vinagre com toque adocicado e a sua acidez controlada, muito bom. A não perder.

Pratos:

Passatelli com grelos, muito bom. Esta massa típica da região Emilia-Romagna com um toque de limão e um pouco picante, pois levou malagueta, é muito boa (para quem goste de comida picante e do sabor a limão). Os grelos cozidos a combinarem muito bem, bem como o queijo e um molho na parte de baixo do prato que combina na perfeição com o conjunto. A não perder.

Linguini com amêijoas e grão de bico, bom. A massa muito boa no ponto de cozedura certo, e com um pouco de molho que lhe dão aquela gordura agradável. As amêijoas, o grão e o tomate todos com bom sabor a fazerem um bom prato de massa que se come com gosto.

Sobremesas:

Tiramisú, muito bom. O creme de mascarpone de óptimo sabor com umas zonas mais doces e outras que tinham um toque de salgado, talvez com um pouco de flor de sal, ainda por cima o chocolate negro em pó e partido aos pequenos pedaços, bom. Por baixo uma parte embebida num pouco de café que não era doce. Muito bom.

Mille Foglie, muito bom. Um creme doce muito bom sobre um folhado pouco doce de massa fina e folhada. Bom sabor.

Terminámos com dois muito bons cafés, meia chávena, delta.
Por esta deliciosa refeição para duas pessoas pagámos 31€.
Um restaurante de comida italiana, com pizzas com muito bom aspecto, mas que não provámos, outros pratos de massa italiana bem cozinhada, e alguns pratos adaptados da cozinha portuguesa. Merece nova visita, bem como ter a sala com muito mais clientes.

Localização em Lisboa:

Restaurante Gadanha Mercearia

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Estivemos a almoçar neste restaurante numa terça-feira e a casa esteve cheia, uma grande parte de estrangeiros, e ficamos numa mesa junto a este quadro de uma pintora Brasileira com a figura do Chico Buarque.
Uma garrafa de água natural sem gás.
Um copo de vinho branco .com Tiago Cabaço, frutado com boa estrutura e nível de acidez, bom.
Um copo de vinho tinto Montedas Servas, da Herdade das Servas, bom.
Um talego com fatias de óptimo pão alentejano, guloso, saboroso e pão de mistura. A não perder.
Um azeite para molhar o pão excelente, sabor divinal com baixa acidez e uma maravilha. A não perder.
Uma manteiga com pequenas lascas de presunto de óptimo sabor. A não perder.
Umas azeitonas carnudas e muito bem temperadas, uma perdição. A não peder.
Entrada:
Croquetes de borrego com maionese, divinal. Os croquetes com boa fritura, o recheio de carne de borrego desfiada, húmido, e com excelente sabor a carne de borrego, mas bem equilibrado. É de fechar os olhos e saborear, uma maravilha. A maionese com um toque pequeno de vinagre balsâmico, bem cremosa e muito saborosa. A maioneses combina muito bem com os croquetes mas dado estes serem uma maravilha saboreá-los sem a maionese é obrigatório. A não perder.
Pratos:
Lombinho de porco preto, excelente. O lombinho de porco preto muito bem cozinhado com óptimo sabor. Há um granulado com um óptimo molho de carne por baixo do lombinho que combina na perfeição com a carne. A cebola roxa caramelizada de óptimo sabor e a combinar bem, ainda umas pequenas batatas assadas com pele muito boas. A não perder.
Mil-folhas de bacalhau, bom. Uma boa rúcula, umas fatias finas de pão alentejano tipo tosta a fazerem de mil folhas, no meio um creme com saboroso bacalhau às lascas, ainda um bom presunto, saboroso, e um ovo escalfado por cima. O conjunto de tudo fica bem saboroso e com várias texturas e certa frescura na boca.
Sobremesa:
Creme de chocolate branco torrado com pedaços de pêra e gelado de mel, bom. Na realidade uma boa sobremesa mas não chega a ser gulosa nem excelente apesar de todos os seus constituintes serem de boa qualidade. O gelado de mel bom mas sem destaque especial. Um creme de pêra, talvez até o menos conseguido assim como a massa folhada por cima deste, simples e sem realce. Depois por cima a destacar o excelente creme de chocolate branco torrado, doce sem excesso, e o mais saboroso e guloso da sobremesa. Ainda umas finas fatias de pêra caramelizada de óptimo sabor e também doces. Falta algo na combinação da sobremesa que a torne excelente.
Terminámos com dois bons cafés delta.
Por esta saborosa refeição com destaques de excelência, para duas pessoas, pagámos 68,9€.
Uma casa de bem comer em Estremoz com toques de comida criativa em cima da tradicional que merece várias visitas, mas não esquecer de marcar mesa antes.

Localização em Estremoz: