A sua localização poderá ser vista no mapa abaixo apresentado.
Este restaurante agrada-nos particularmente devido ao bom peixe que aí temos comido.
No entanto, estamos na presença de uma casa que está sempre cheia e que a alternativa de marcar não funciona muito bem pois as mesas não ficam à espera de pessoas e depois ao chegarmos à hora marcada temos de esperar. Não se compreende, mas compreende-se. Compreendo porque já vi casas com marcações em que a casa está às moscas à espera que os clientes cheguem. E nós que estamos ali para tomar uma refeição e acabámos de chegar sem marcação não conseguimos compreender termos de ir embora para outro restaurante enquanto aquele está hibernado.
Para mim, os restaurantes bem geridos só deveriam marcar até um máximo de 70% das mesas. É que há pessoas que estão de passagem e que também deveriam ter direito a poder tomar uma refeição no restaurante. Ou a alternativa, não muito usual mas que se encontra por vezes, é o restaurante não fazer marcações.
Assim, se quizer ir à Dona Bia e comer com calma para poder apreciar bem a óptima comida não vá ao fim de semana, mas sim num dia de semana.
Bom pão. Entradas muito boas, orelha de porco, salada de polvo, coelho frito.
De pratos vamos sempre para peixe, e já lá comemos um óptimo robalo grelhado.
Mas preferimos os filetes de peixe galo, filetes estes carnudos, saborosos e bem fritos, sem excesso de gordura. A acompanhar uma excelente açorda de ovas de peixe galo, quando há, ou então um dos bons arrozes da casa, de tomate ou de berbigão. Arroz húmido e bem condimentado com ervas.
A terminar as sobremesas, várias boas mas uma que nos agrada muito e fresca é a mousse de manga e maracujá, excelente.
Nova visita mais uma refeição de família do agrado de todos.
Não havendo peixe galo foi-me sugerido uns filetes de robalo acompanhados de arroz de coentros e de arroz de tomate. De entradas, uns bons queijos frecos, o óptimo pão alentejano, uma saladinha de lulas e outra de coelho. Tudo muito bom. E com aqueles molhos era impossível resistir a molhar o pão.
O robalo estava óptimo, lombos médios, ainda com um pouco de pele, bem fritos, em que o peixe lascava e estava um pouco húmido por dentro.
O arroz de coentros atingiu o topo de excelência, no início com um pequeno molho, o arroz um pouco "al dente" mas cozinhado, e com o tempero ideal de coentros. Com o passar do tempo secou um pouco, como seria de esperar, tendo chegado à mesa num pequeno tacho. O mesmo se passou com o óptimo arroz de tomate, com pedaços de tomate, e com uma ligeira acidez do tomate.
Sobremesas boas sejam a mousse de manga e maracujá seja a mousse de limão.
Um bom café para terminar uma boa divinal refeição acompanhada por um bom vinho branco maduro alentejano, Eugénio de Almeida.
Tendo visto um tamboril muito fresco, em conversa com a senhora da casa soube que fazem um bom arroz de tamboril e uns excelentes lombos de tamboril com ameijoas e camarão.
Temos que voltar pois as recordações desta casa são boas, e a empregada tem sido sempre muito simpática e eficiente.
Localização de Torre:
